quinta-feira, 22 de julho de 2010

PSICOEMBRIOLOGIA


A ciência da gestação dirigida

Eduque seu filho desde a concepção

O psicanalista Wilson de Almeida Ribeiro divulga, em São Paulo, uma tese bem de acordo com as descobertas da parapsicologia. Desde o momento da concepção, o óvulo fecundado possui um psiquismo próprio, capaz de acumular dados e experiências que desempenharão um papel importante na vida futura do indivíduo. Partindo deste pressuposto, ele desenvolveu a psicoembriologia, um método de treinamento para gestantes, que ensina a criar e educar os filhos a partir da concepção, para obter crianças psíquica e fisicamente sadias.

Como se definiria psicoembriologia e gestação dirigida?

A psicoembriologia é uma ciência qe interessa principalmente à gestação, no que diz respeito ao psiquismo da gestante e à chamada “alma do embrião”, visando a uma concepção segura quanto às partes física, psíquica e emocional de ambos. Gestação dirigida é o método prático, de aplicação da psicoembriologia. O psicoembriologista procura auxiliar a mulher a remover informações negativas, herdadas ou adquiridas, que possam influenciar na gravidez. Há uma preocupação em colocar a mãe e o pai em contato direto e conscinete com o embrião e prepará-los para plena aceitação da gravidez e do filho que vai nascer.

Como se explica a sua afirmação de que as dores de parto são puramente psíquicas?

Nós defendemos a tese de que o corpo nada sente e percebe que antes não tenha passado pela mente. Esta é uma tese psicológica. Se você nunca comeu pimenta, não terá registrado em sua memória o ardor que ela produz. Assim, se alguém lhe oferecer pimenta, você aceita e se queima. Existe um elemento bioquímico que ao entrar em contato com a mucosa cria uma reação e queima. Nesse caso o ardor é orgânico. Entretanto, informações de medo, por exemplo, foram recebidas na infância ou captadas da mente paterna ou materna a partir da gestação. Por outro lado, recebemos uma informação hierárquica através da Bíblia ou das religiões que dela advindas, dizendo que o sexo, a prática genital, é pecaminosa. É tolerada, mas não permitida, por uma divindade não materializada como homem e que, neuroticamente pune a prática indevida do sexo. Essa divindade legou-nos uma sentença neurótica que diz: “o homem comerá do suor do seu rosto e a mulher pagará pelo seu erro com dores”, dores dobradas e multiplicadas, na carne, no parto. Não fossem essas informações que nos são transmitidas de geração a geração, a mulher não sentiria as dores do parto. Os animais não as sentem porque não recebem tais informações. No entanto, animais tratados com muito carinho podem captar telepaticamente impulsos emocionais que podem registrar coisa semelhante e terem, assim, partos agravados co problemas.

O parto cirúrgico pode ser feito sem anestesia?

Pode, usando-se hipnose ou letargia...

Seria isto a “sugestiologia”?

Nós não trabalhamos com “sugestiologia”. Como já dissemos, a psicoembriologia, na prática de acompanhamento da gestante, é chamada de “gestação dirigida” e seu objetivo é a preparação do casal para a paternidade. A mãe precisa da gravidez e de doação do seu útero e de seu corpo, para que ocorra uma gestação perfeita. Se existem registros bíblicos-religiosos em seu inconsciente, determinando que a gestação vai prejudicar sua estética, ou lhe causar sofrimentos e dores, nós temos e descondicioná-la. Isso não é “sugestiologia”, pois não estamos recondicionando, ou seja, colocando no lugar de um condicionamento herdade, outro. A gestação dirigida seria um método de relaxar a psique e fazer com que, energeticamente, haja descondicionamento do que está impregnado a nível inconsciente.

Mas seu livro fala em “método sugestiológico”...

Isso quando nos referimos aos métodos usados durante o relaxamento, de transmitir à mulher sugestões positivas que ela deve retransmitir ao ser que se desenvolve em seu ventre. Sugestões tais como a de que ele dispõe de espaço, é capaz, inteligente e que até pode se auto-imunizar, para que quando nascer, não necessite de vacinas.
Telepatia é mais fácil com o pai

O estado psíquico dos pais pode afetar o espermatozóide?

Sim. Principalmente o do pai, que é o doador. O homem é a polaridade A e a mulher é a polaridade B, o óvulo. As unidades A e B se juntam e se expressam numa outra microunidade. Que compõe um microcérebro, de onde, inteligentemente, uma programação passa a ser obedecida, porque não existe programação sem que haja inteligência.

Portanto, o espermatozóide, ainda no pai, sofre influência de seu estado psíquico?

Sim. Os espermatozóides levam as informações herdadas, aquilo que chamam de “memória genética” e que nós chamamos de “informações herdadas”. Eles levam todas as informações herdadas que podem captar da mente paterna.

A doença hereditária seria uma informação herdada?

Há quem diga que diabete é uma doença hereditária; nós acreditamos que ela possa ser tão “hereditária” como foram as doenças do coração nas décadas de 40 e 50. Quando alguém morria do coração numa família, os outros ficavam temerosos por achar que tinham por herança tendência a morrerem do coração. Neste caso, haveria uma influência sugestiológica. Às vezes a influência da informação médica gera doenças psicossomáticas, que também podem ser informadas pelo prestígio hierárquico do pai e da mãe.

Quem exerce maior influência: o pai ou a mãe?

Na pesquisa psicoembriológica, o adulto, ao vivenciar uma fase intrau-terina, afirma ter muito mais facilidade de ligação telepática com o pai do que com a mãe. Quanto à realidade da ligação paranormal entre os pais e o embrião, há o caso de um sujeito casado e com um certo prestígio, que engravidou uma moça e depois ficou sabendo que ela iria fazer chantagem com a situação. Ele, mentalmente, passou a visualizar o feto destruído dentro do útero da moça e, aos quatro meses de gravidez, ela realmente perdeu o embrião.

Como se processa a gravidez através do método Psico-Relax de gestação dirigida?

O desenvolvimento deste método foi necessário. Antes dele utilizava-se a hipnose, mas, como ela usada por toda espécie de gente, criou-se, com muita razão, uma imagem negativa a seu respeito. Por isto, desenvolveu-se um método de trabalho em que não há necessidade de usar a hipnose. Desenvolveu-se um sistema de relaxamento, uma metodologia, que tranqüiliza o físico e a mente e permite que, neste estado de relaxamento, a mulher faça uma autoanálise retrospectiva até a sua vida intra-uterina, para limpar as informações negativas e os condicionamentos herdados e não transmitidos, assim, a seu filho. Esta limpeza é o objetivo da gestação dirigida e, se possível, deve ser feita também no pai.
Há alguma relação entre o desenvolvimento psíquico do embrião e o fato de a mãe ter, anteriormente, tomado anticoncepcionais?
Admitindo que somos reflexos de uma única unidade em termos psíquicos, bioenergéticos e que nos espalhamos e nos multiplicamos em milhares de seres, todos movidos por uma só energia e ligados por uma só inteligência, que seria a inteligência coletiva, chegaremos a dizer que todo o conhecimento da humanidade está em cada pessoa, em cada ser, só que de forma latente e que, na medida em que a memória se desenvolve através do consciente, lentamente estes conhecimentos vão ficando familiares. Aceitando-se o fato de que a unidade é uma só, se uma mulher rejeitou espermatozóides anteriores (lembramos que isto se estende também ao aborto), então, todas as suas células ficaram impregnadas da informação de rejeição e o ser que nela está sendo gerado “sabe” que outro, antes dele, não teve chance; e isto o faz sentir-se também rejeitado. Neste caso, o uso do anticoncepcional não teria apenas um efeito químico orgânico, mas produziria uma deformação a dois níveis: químico e informativo.

O embrião registra as experiências da gestação

Qual a importância da assistência parapsicológica dada à gestante?

Não parapsicológica, mas sim psicoembriológica. A palavra “parapsicológica” aparece em meu livro, porque na época de seu lançamento o editor fez questão de que não utilizássemos o termo psicoembriologia, por não ser um termo conhecido, mas sim, parapsicologia, porque estava na moda e todos os livros a respeito vendia fácil A assistência psicoembriológica procura preparar o casal para a aceitação plena e a dedicação total à gravidez; a mulher procurando voltar-se para o ser vivente, inteligente, que vive no seu útero, já como uma criança, já como seu filho, independente de sexo, cor, olhos, etc. amando este ser e doando seu corpo para que ele possa se alimentar.

Através da regressão de memória pode-se curar traumas adquiridos na vida intra-uterina?

A regressão seria um tratamento psicoterápico para aqueles que não tiveram a oportunidade de ter a gravidez dirigida. Serve para que a pessoa adulta ou adolescente possa retornar, possa vivenciar sua fase intra-uterina e resolver assim os conflitos ali gerados ou adquiridos. A psicanálise, tratando do indivíduo após o nascimento, não tem condições de ir buscar na vida intra-uterina as primeiras manifestações do inconsciente. Nós sabemos, e pesquisas de laboratório comprovam que o embrião registra e acumula o que se passa durante a gravidez e que mais tarde isto se reflete na vida da criança ou do adulto. Um trauma de rejeição pode ser curado pelo processo de regressão de idade ou de memória.

Qual a importância da hipnoanálise no tratamento psicanalítico?

Nós chamamos isto de análise dinâmica e não é nada mais, nada menos do que um estado de bom relaxamento, onde o sujeito não perde a consciência. Seria a chamada fase transipnoidal: ouve-se e percebe-se tudo dentro de um profundo relaxamento. Isto ajuda a se obter um acesso mais correto e mais rápido ao inconsciente, para se buscar as causas e as origens do trauma que levaram o paciente a uma neurose. Seria bom se a análise pudesse ser feita durante a gestação porque seria mais rápida, mas infelizmente isto não é recomendável.

Não se deve mentalizar o sexo do filho

O feto na vida intra-uterina pode comunicar-se com o mundo exterior? Qual a importância do relaxamento dirigido na indução a um contato telepático ou verbal com o feto?

Na verdade este contato não é o que se entende comumente por telepatia, mas sim no sentido de uma telecomunicação direta, não a nível de antenas emissoras e receptoras. Na indução nós usamos técnicas de relaxamento convencionais, com música, com repetição de palavras, com letargia, métodos convencionalmente conhecidos pela psicologia, psicanálise, hipnologia, por todos os sistemas psicoterapêuticos.

A comunicação de forma intuitiva seria uma forma de percepção estra-sensorial?

As gestantes mais sensíveis chegam até a visualizar o feto numa tela mental, algumas até afirmam que perceberam o seu sexo antes do nascimento, visualizando-o. Nós temos um método de movimentos em que a mãe convenciona com o embrião, por exemplo, que um movimento pode ser sim, dois significam não. Ela pergunta se o filho está colocado em boa posição, como está passando e o feto responde. Não aconselhamos que se procure desta forma saber o sexo do embrião, mas a curiosidade da mãe sempre a leva a esta indagação e, até agora, nós não sabemos de nenhuma que tenha errado o sexo de seu filho.

A lactação tem um efeito sobre a psique da criança?

Muito grande. Além de deficiências orgânicas, como problemas com a dentição, a pessoa pode desenvolver comportamentos neuróticos, sentir-se inferiorizada, se não foi satisfatoriamente amamentada. A lactação tem influência orgânica e psíquica muito profunda, porque a mulher pode ter aceito bem uma gestação e na hora de assumir a responsabilidade de amamentar a criança, retrair-se por problemas estéticos, medo de ferir-se, etc. Isto faz com que a criança se sinta rejeitada e inferiorizada, o que vai causar no mínimo uma “disfunção mínima cerebral”, que é uma falta de rendimento da escolaridade.

O leite da mãe pode ser contaminado por suas emoções negativas?

Quando a mulher não está consciente do fato de estar amamentando seu filho e sua atenção está desviada para uma novela ou leitura, seus impulsos emocionais se refletirão na lactação. Se ela amamentar com dor ou estiver com um forte sentimento de ódio, isto se refletirá na criança, que terá um desarranjo intestinal. Cada célula da criança será alimentada de negatividade. Aliás, a energia negativa pode ser transmitida até mesmo ao marido pela comida feita por sua esposa, quando não há um bom relacionamento entre eles.

Qual a influência da mentalização do processo gestatório? O que ocorre quando o pai e a mãe mentalizam que o embrião é feminino e na realidade ele é masculino?

Isto também é negativo. Temos vários casos de homossexualidade oriundos deste desejo ardente da mulher que quer satisfazer o esposo tendo um primeiro filho homem ou vice-versa. Admitindo a influência dos pais no desenvolvimento físico e psíquico do embrião, podemos dizer que ele vai querer atender ao desejo dos pais e haverá, então, um choque. O embrião não sabe por que se manifestou sexual e fisicamente daquele modo e este conflito pode fazer com que ele, na idade adulta, se torne, no mínimo um esquizofrênico. Se mais tarde o meio ambiente ajuda, digamos que o pai e a mãe tenham conflitos, a criança poderá se identificar mais ainda e acabar rejeitando seu verdadeiro sexo e, energicamente, haverá uma mudança em seu ser. Nestes casos, normalmente a influência da mãe é maior.
Os traumas do nascimento

A psicoembriologia pode eliminar fatores causadores do homossexualismo?

A psicoembriologia e a psicanálise podem resolver o conflito. A homossexualidade é originariamente um conflito, não um distúrbio glandular, nem defeito de caráter. A assistência psicoembriológica evita um problema destes e, uma vez que ocorra, tem muito mais condições de curar porque vai fazer com que mentalmente o indivíduo volte ao útero materno e, consciente, acordado, enfrente seus problemas. Ele pode ter uma taque nervoso, chorar, sofrer ao enfrentar o porquê dos seus problemas. Mas, ao tomar conhecimento disto, ele vai mudar seu comportamento neurótico, porque a homossexualidade é um comportamento neurótico e sobretudo agressivo.

A psicoembriologia, de um modo geral , seria mais eficiente do que a psicanálise?

É muita responsabilidade dizer uma coisa destas. Se não fosse a psicanálise, não existiria a psicoembriologia. Ela é mais uma importante ferramenta de trabalho para o psicanalista, o psicólogo, o pediatra, enfim, para todos os que estão voltados para a formação, educação e a a saúde mental.

Ela pode ser vista como uma extensão da psicanálise à vida intra-uterina?

Ela vem antes, durante e depois da psicanálise. No início da psicanálise, acho que faltaram ao Freud meios e condições, em uma época em que falar de psique era o mesmo que falar hoje em macumba, umbanda, quimbanda, etc. Se ele teve dificuldades em determinar a existência do psiquismo, imagine se, além disso, ainda tivesse dito: “e na vida intra-uterina já existe, se manifesta, acumula, etc...” Jung, mais tarde, disse ter certeza de que nós acumulamos conhecimentos desde a vida intra-uterina, mas parou por aí. Quem chegou mais perto foi Otto Rank, ao dizer que o primeiro e principal trauma do homem era a brusca separação do cordão umbilical. Ele preambulou, mas não se aprofundou na matéria. Um analista moderno teria de levar seu paciente a resolver seus conflitos psíquicos da vida intra-uterina, depois resolver os conflitos de aos o nascimento. Ele agiria primeiramente como psicoembriologista, depois como analista e, no caso dele acompanhar este homem ou esta mulher na preparação para conceber um filho perfeito, novamente utilizaria a psicoembriologia. Então, ela vem antes, durante e depois da psicanálise. Há algo mais que defendemos na psicoembriologia, como adendo à psicanálise, que muda um pouco o conceito psicanalítico: Freud determinou como primeiro estádio do homem a fase oral e nós chegamos a conclusão de que a primeira fase psíquica é a umbilical, porque é o primeiro veículo de prazer, de alimentação e de ligação direta com a mãe. O cordão umbilical ou umbigo está colocado numa zona erógena e, de acordo com a filosofia chinesa, próximo ao ponto “ki”, ou ponto central do corpo humano, sendo, então, bem vital, física e psiquicamente vital. Após o cordão umbilical, a segunda fase seria a oral.

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