terça-feira, 27 de julho de 2010

TELEPATIA


NÃO APENAS IDÉIAS, MAS TAMBÉM EMOÇÕES E SENTIMENTOS SÃO TRANSMITIDOS POR TELEPATIA

No sexto capítulo de seu livro, Henry Gris e William Dick contam como conseguiram contatar Yuri Kamensky, considerado o maio telepata da antiga União Soviética. Kamensky e seu companheiro Nikolaiev foram desmoralizados por uma revista oficial soviética. Mas a realidade de seus poderes paranormais é confirmada por alguns dos maiores parapsicólogos russos, que com eles realizaram testes não apenas de transmissão de idéias concretas, mas também de sentimentos e sensações, como calor, frio, medo, etc.

Por Henry Gris e William Dick


 
Procurávamos os famosos telepatas Yuti Kamensky e Karl Nikolayev. Este último continuava com os testes mesmo depois da investida da Gazeta Literária e achamos que ele seria o primeiro a aparecer. Mas ele sumiu. Diversas vezes nos disseram que ele não podia ser localizado, pois viajava com um grupo de teatro.
Apesar do fracasso do teste Moscou-Kerch, Kamensky apareceu por um curto período. Não trabalhava mais como telepata. Avisou que nos receberia, mas à ultima hora mandou dizer que estava com gripe. “Estar com gripe” na Rússia, é como “estar em reunião”, nos EUA.
“Vocês tem que compreender” , disseram-nos. Estes homens sofreram muito depois do teste da Gazeta Literária. As críticas os abalaram particular e publicamente. Hoje evitam publicidade”.
Mas decidimos tentar novamente, em Leningrado, num domingo pela manhã. Falaríamos com Kamensky pelo interurbano. Sabíamos o número de seu telefone em Moscou.
Estávamos sentados na suíte vermelha do hotel Astória quando conseguimos a ligação. Ouvimos o fone tocar e por fim alguém disse: “Kamensky falando”. Rapidamente ligamos o gravador e dissemos:

- Como vai, Yuri Ivanovich?
- Tudo normal. Sinto-me bem. Quem está falando? – respondeu alguém um tanto bruscamente.
- somos jornalistas americanos e estamos tentando falar com você há duas semanas. Estamos em Leningrado.
- Ah, sim... Eu sei... Como estão? – Kamensy respodeu. Sentimos que conversaria conosco, mas que estava desconfiado. Tínhamos que tomar cuidado.
- Estamos bem. Sabia que suas experiências com telepatia a longa distância são conhecidas fora da União Soviética?
- Sim.
- Muitos tem se interessado. Por tanto, se não se incomodar, poderíamos conversar um pouco sobre o assunto. Você vai continuar com este tipo de experiência?
(Silêncio). Depois, um pouco hesitante, mas mostrando um pouco mais de confiança, ele disse:
- Afastei-me desse tipo de trabalho. Fiz as experiências nas minhas horas de folga, mas meu trabalho hoje é duro e as horas são longas. Não tenho tempo.
- Mas, tendo esta rara faculdade, não acha que deveria continuar com as experiências?
Ele hesitou e disse:
- Sim. Este trabalho é importante.
Sua voz, que mostrava certa angústia, ficou mais firme.
“O que é importante é que os testes sejam feitos em níveis mais altos do que os que tentamos. As experiências foram feitas com entusiasmo, mas ficaram entre o amadorismo e o profissionalismo”.

TUDO COMEÇOU QUANDO EU TINHA DEZ ANOS

- Você não está sendo injusto consigo mesmo? Falamos com Sergeyev, Inyushin e Adamenko. Eles são cientistas sérios. Elogiaram suas experiências. Estudam a telepatia cientificamente.
Ouvimos um suspiro do outro lado da linha.
- O que você é diz é verdade. Mas o que vocês não compreendem é que só podemos chegar à “ciência” pelo governo. As experiências precisam ser feitas por instituições governamentais. E, como estas não existem, não temos onde fazê-las. Temos que trabalhar sozinhos, com coragem, entusiasmo, fé e convicção.
Sentia-se que sua rebeldia e sua força cresciam. E parecia que ele confiava em nós. Olhamos um para o outro e sacudimos a cabeça. Tínhamos que cruzar os dedos e esperar. Devíamos tentar fazê-lo falar mais um pouco?
- Como é que começou? Durante sua infância?
- Sim. Na infância. Eu tinha uns dez anos de idade. Não me lembro da ocasião. Os incidentes são insignificantes. Nossa família viajava pela União Soviética, mas eu passava a maior parte do tempo em Moscou. Também moramos na Sibéria e na Mongólia. Viajávamos com nosso pai.
- Seu pai transmitia seus pensamentos à você?
- Não. Geralmente eram meus amigos, quando estávamos juntos no mesmo quarto. Eu conseguia apanhar certas sensações. Meus amigos podiam estar falando de um certo autor e eu recebia um impulso. Ia até a prateleira e tirava um livro daquele autor. Ia até onde estava meu amigo, que o apanhava imediatamente e, abrindo numa página, lia a frase que procurava. Então, surpreso, olhava para mim e perguntava como é que eu sabia que ele precisava daquele livro. Nunca respondi. A verdade é que eu também não sabia. Apenas recebera e obedecera ao impulso que sentira.
- Onde é que encontrou Nikolayev?
- Ele estava interessado em telepatia antes de me encontrar. Certa ocasião, quando eu e alguns amigos discutíamos sobre telepatia, ele se juntou ao grupo. Concordamos em fazer algumas experiências. Começou assim. Só espero que o nosso trabalho não tenha sido em vão.
- O que é que você faz, Yuri? Qual é sua profissão?
- Sou bioquímico e trabalho num laboratório do governo.
- Então a telepatia nada tem a ver com sua profissão?
- Não.
- Mas você gosta de telepatia?
- Sim.
- Você tem tentado transmitir mensagens telepáticas em sua casa, para qualquer membro da sua família? Sergayev nos deu a entender que vocês fizeram isto pelo menos uma vez.
- O que ele quis dizer é que fiz isto com pessoas tão chegadas como se fossem da família. Eram pessoas interessadas em telepatia, colegas.
- Foi bem sucedido?
- Sim.
- Já sentiu alguém tentando comunicar-se espontaneamente, como uma voz no escuro?
- Não. Só depois de combinarmos os sinais. Tem que ser assim para conseguirmos resultados significativos. Em primeiro lugar, estabelecemos as circunstâncias; depois cuidamos dos detalhes. Temos que seguir um certo método. Nunca trabalhei sem um plano preestabelecido. A telepatia espontânea é inútil nas pesquisas científicas, embora aconteça. Sem controle adequado, não conseguimos estabelecer se é um contato telepático genuíno ou mera coincidência. As ocorrências espontâneas não me interessam.

O ERRO FOI NOSSO

- O teste Moscou – Kerch foi muito importante, não foi?
- Sim. Foi uma tentativa séria. Contudo, não estudamos a metodologia e os resultados foram negativos. Como você sabe, disseram que a experiência falhou, mas se isto aconteceu foi porque não havíamos estudado todos os detalhes do teste previamente.
- Não acha que a Gazeta Literária foi apressada em sua conclusão?
- Eles estavam certos, pois a transmissão não ficou provada. O receptor descreveu o que sentia, mas falou mais do que era necessário. Falou tanto que ele mesmo não distinguiu o necessário do supérfluo. As descrições foram mal feitas. Foi um detalhe que deveríamos ter previsto, mas não previmos. Outro detalhe é que, ao lado do receptor, havia alguém que conhecia o objeto que estava sendo transmitido. Foi um grande erro. Mas o erro foi nosso. Sem querer, essa pessoa poderia fazer uma transmissão ao receptor, causando confusão. Estas são as razões das confusões nos resultados.
- Eles compreenderam os erros cometidos. Não acha, pois, que deveriam ter feito outro teste?
- Eu não faria outro teste sem sentir se os resultados seriam positivos. Na qualidade de transmissor, essa experiência me prejudicou.
- Nos EUA não esperamos que um teste seja bem sucedido da primeira vez. As chances são remotas. A história da ciência mostra muitos casos de sucesso depois de centenas de experiências. Mas aqui exigem sucesso na primeira experiência?
- Sim. Mas já fomos bem sucedidos. Não é a primeira vez. Este foi um teste oficial muito importante.Tínhamos esperança de sucesso, mas depois daquele fiasco, não queremos arriscar. As repercussões são grandes e dolorosas. Temos que diferenciar entre uma apresentação pública e um teste com colegas, dentro do próprio círculo de amizades. A gente treina, tenta, usa um método, depois outro. Mas, quando se faz um teste como aquele, tem-se que ter absoluta certeza.
- Mas vocês vão continuar dentro de seu círculo de entusiastas?
- Não sei. È difícil para nós. Não sei se vou ter outra oportunidade mais tarde. Quando se tem que dar tanto tempo ao trabalho, é difícil dizer. Mas tenho fé na telepatia para a transmissão do pensamento. Isso é tudo o que tenho a dizer.
Sua voz, que momentos antes era forte e vibrante, tornou-se soturna. Era como se ele se perguntasse se não teria falado demais.
- Vou me despedir. Sinto não poder encontrá-los. Quem sabe na sua próxima visita à União Soviética.
Que comparação podíamos fazer entre esses quinze minutos de conversa telefônica e os quinze anos da grande polêmica sobre a telepatia? Sentimos que os minutos resumiram tudo: um homem sofrido disse num telefone público tudo o que pode a estranhos. Yuri Kamensky mostrou mais coragem e convicção do que esperávamos. Desejávamos conversar também com Nikolayev, mas compreendemos que se tratava de um homem cheio de preocupações e respeitamos seu desejo de não deixar registrado coisas que poderiam prejudicá-lo poseteriormente. Ambos precisavam de seus empregos. Kamensky era bioquímico. Nikolayev, ator. Nikolayev falara abertamente em outras ocasiões. Obtivemos uma fotocópia de uma entrevista sua a uma jornalista da Alemanha Oriental, que transcrevemos abaixo:

“Nikolayev é um ator; trabalha no teatro do distrito regional de Moscou. A companhia de artistas com a qual trabalha vai de teatro a teatro. Não tem uma posição definida no palco. É um ator profissional. A telepatia é seu hobby.
- Você acredita na telepatia?
- A gente acredita ou não acredita. Eu acredito. Assim como a noite segue o dia, para mim é evidente que a telepatia existe como um meio, uma ciência. Sinto isto em cada fibra do meu corpo. Em seguida, Nikolayev descreveu o que vê quando recebe mensagens telepáticas:
- Vejo interiormente algo que se assemelha a uma tela ou a uma pequena televisão. Nela aparece um contorno do objeto. De início é fraco, com se a televisão estivesse mal focalizada. Então o quadro penetra na minha mão e sinto que posso tocar o objeto estabelecendo a forma, o tamanho e a temperatura da superfície. Quanto melhor o toque, mas clara a imagem na TV.
Ao lermos a descrição, lembramo-nos das fotos da Gazeta Literária durante a infame experiência Moscou – Kerch, quando ele parecia estar apanhando um objeto invisível.

NÃO HÁ NADA DE ANORMAL NA TELEPATIA

“Como um iogue”, disse Nikolayev, “tento apagar os sons e a luz do meu consciente. É melhor quando não há muitas pessoas na sala preciso de menos energia para focalizar a imagem. O ideal é uma sala silenciosa com luz difusa”.
“Não há nada de extraordinário no que faço. Todas as pessoas tem faculdades telepáticas em maior ou menor grau. Não desenvolvemos estas faculdades porque não compreendemos seu mecanismo. Afinal de contas, quando o primeiro telefone foi inventado, era mágica para o homem uma voz sair de dentro daquilo. Em vinte ou cinqüenta anos, a telepatia fará parte do nosso dia a dia, exatamente como o telefone”.
Foi o Dr. Genay Sergeyev quem nos forneceu as melhores provas do sucesse da telepatia russa. Sem medo e desafiando os que se opunham, sergeyev ajudou a organizar diversos testes de telepatia a longas distâncias. Encontramo-nos com ele três vezes, sempre em Leningrado. Em primeiro lugar, Sergeyev analisou a experiência que precedeu o teste Moscou – Kerch, em um ano.
“Nikolayev é o maior receptor que temos. É muito sensível. Trabalhamos diversas vezes com ele, sob controle de laboratório e ele provou em diversas ocasiões que tem a faculdade de receber mensagens telepáticas”.
“Na experiência feita em 1967, com Kamensky e Nikolayev, entre Moscou e Leningrado, tentamos ver se sensações de excitamento, temos e dor poderiam auxiliar na transmissão telepática. Nessa experiência, kamensky induziu sua mente a sentir essas emoções. Pensou em medo ou dor e tentou transmitir as emoções a Nikolayev. Ambos foram ligados à eletrocardiógrafos e eletroencefalógrafos. Nikolayev não sabia qual o gráfico que seria enviado nem que o teste duraria uma hora. Não tentamos transmitir imagens, apenas emoções. Kamensky tramsmitiu dois tipos de mensagens: uma durou trinta segundos, a outra quarenta e cinco segundos. Nikolayev registrou suas reações”
“Durante uma hora, sete mensagens foram transmitidas: duas longas, duas curtas, duas longas, uma curta. Nikolayev registrou-as como sendo “três longas, uma curta, duas longas, uma curta”. Errou por uma”.
“Achamos que o teste foi bem sucedido. Provou a comunicação telepática. Outro detalhe: o cardiograma de Nikolaiev mostrou que seu coração reagiu quatro segundos antes da estimulação mental pela mensagem. As alterações no ritmo cardíaco de Nikolaiev aconteceram sete vezes, coincidindo com o envio das mensagens por Kamensky”.
“Em 27 de junho de 1973, fizemos um teste ainda mais rigoroso, com a transmissão de emoções. Nilolaiev sentou-se numa sala aberta no Instituto Médico de Leningrado. O transmissor, em Moscou, foi Anatoly Arvaskin, que participara conosco de outros testes. Segundo o programa, que era desconhecido de Nikolayev, Arvaskin enviaria mensagens telepáticas de emoções reais; dores e queimaduras. Em frente a Arvaskin colocamos uma chaleira com água fervendo e soltando vapor. Arvaskin deliberadamente tocou no metal da chaleira com a ponta dos dedos e colocou sua mão no vapor. Ao mesmo tempo pensou em enviar a Nikolayev uma mensagem telepática de dor. Arvaskin sentiu a dor, mas não sofreu queimaduras. Concentrou-se também na forma, tamanho e cor da chaleira. Nikolayev sentiu dor durante o envio das mensagens. Disse: “Queima... é uma vela... sim, queima”... Apesar de não dizer que era uma chaleira, registrou que se tratava de um objeto redondo, como uma bola, com um bico... poderia ser um utensílio... tem um cabo”.
A chaleira tinha um bico e um cabo. Nossa conclusão foi que a transmissão telepática ocorrera. Outro ponto interessante, foi que durante o teste de dor, de Moscou a Leningrado, os EEGs mostravam que os corações dos dois homens batiam em uníssono. Mostravam os mesmos desvios de ritmo usual. Quando os testes terminaram, os ritmos mudaram para batidas diferentes.

A TRANSMISSÃO DO MEDO

No dia seguinte, Arvaskin chegou a Leningrado, vindo de Moscou. Fizemos outro teste com os dois. Arvaskin sentou-se na sala ao lado e transmitiu medo a Nikolayev. Assim que Nikolayev disse que sentia medo, paramos o teste e levamos Nikolayev a um quarto escuro lá perto. Colocamos perto da sua cabeça um filme virgem num envelope. Quando o filme foi revelado, encontramos grandes pontos brancos, indicando que quando Nicolayev estava em estresse emocional, as emissões elétricas de sua cabeça aumentavam. Em outro teste, feito no dia 21 de julho de 1973, que nunca foi publicado, segundo Sergeyev, as mensagens telepáticas foram transmitidas por um homem em Leningrado à sua filha na Ucrânia. O homem era Aleksei P. Sysoletin, 48 anos, artista e famoso médium telepata. Sua filha, Ludmila, tinha quinze anos. Sob condições de controle, entre 20 e 21 horas, Sysoletin tirou seis cartas de um maço de sessenta e transmitiu as figuras à sua filha. A menina tinha sido informada por telegrama que naquele dia, naquela hora, seu pai enviaria diversas mensagens. Os objetos foram escolhidos aleatoriamente. A transmissão foi feita do Instituto Médico, aqui em Leningrado. Sysoletin enviou as seguintes imagens: bola, envelope, bola, pau, envelope, envelope. Cada imagem era transmitida durante cinco minutos. A filha identificou a hora em que se comunicava com seu pai e isto foi feito na frente de testemunhas que registraram suas observações. Ela escreveu: envelope, pau, bola, pau, envelope, envelope. Acertou quatro vezes em seis. Concluímos, então, que o teste provando transmissão telepática fora positivo. O Dr. Sergey V. Seprunski, fez outra extraordinária experiência em novembro de 1974. Ele conservou quinhentos ratos brancos em seu laboratório, dividindo-os em dois grupos de 250 ratos. Um grupo foi colocado no andar térreo e o outro no terceiro andar. Não havia jeito de um grupo ver ou ouvir o outro, então, mataram os ratos do andar térreo. O segundo grupo, no terceiro andar, ficou agitadíssimo. Os ratos reagiram à morte de seus companheiros. Mas como souberam dela? A comunicação entre os dois grupos ficou estabelecida, concluiu Sperunski. Os laços foram estabelecidos quando os grupos estavam juntos. Durante o trauma da morte, o grupo que não estava programado para ser sacrificado recebeu a mensagem telepática, avisando do perigo e causando ansiedade. Mais tarde, ficamos sabendo de outro cientista que, para elevar o estado emocional, fez torturar o primeiro grupo de ratos antes de sacrificá-los, uma vez que os pesquisadores acreditam que a tensão aumenta a faculdade telepática.

NOS TESTES, A ORDEM NÃO É IMPORTANTE

Depois que terminamos nosso trabalho em Leningrado, retornamos a Moscou e lá fizemos um relatório à pessoa que nos havia auxiliado: Viktor Adamenko. Ele ouviu cuidadosamente. Depois, fez um apanhado da telepatia na União Soviética, vista do lado científico,lembrando que ele também havia participado deste trabalho.
“Participei pessoalmente, vi muitos dos testes com Sergeyev, Nikolayev e Kamensky. Foram testes bem feitos e controlados. Nikolayev e Kamensky formam a melhor dupla telepática do mundo. Foram rigorosamente testados e provou-se, sem sombra de dúvida, que conseguem enviar mensagens telepáticas”.
O teste Moscou – Kerch, que a Gazeta Literária disse ter tido resultados negativos, teve resultados positivos. Nikolayev identificou dois objetos, apesar da ordem não estar correta. Os testes da telepatia, é comum que as imagens sejam recebidas em ordem incorreta. As pessoas esquecem que o lapso de tempo no recebimento não é tão importante quanto o fato de o receptor receber a imagem certa.
Segundo Adamenko, pode haver uma linguagem especial ESP que teremos de aprender. “É como ouvir duas pessoas falando uma língua estrangeira que não compreendemos. Ouvimos, sabemos que estão trocando informações, mas não compreendemos e não conseguimos traduzir. Sinto que com a ESP dá-se o mesmo. Ouvimos uma outra língua e não conseguimos traduzi-la. Por que será que alguns têm faculdades psíquicas e sabem traduzir a língua para uma que entendemos?
Adamenko acredita que sejam as partículas de alta energia que banham a aTerra, vindas do espaço exterior, que levam as informações de cérebro a cérebro, a velocidades superiores a da luz, causando reações que ainda não compreendemos. Essas partículas têm o nome de neutrinos. As passarems pela mente de uma pessoa, podem atrapalhar a informação e transmiti-la a outra mente.









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